quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Como deveria pensar um treinador.


"É barbada ser personal trainer."


Pensamentos superficiais de perguntas/respostas que ocorrem na cabeça de um treinador quando programa um treinamento para o dia de um aluno:

-Qual o objetivo dele?
-Qual somatótipo?
-Lesões?
-Doenças atuais?
-Que grupos treinar?
-Se busca estética... Simetria?
-Força de membros parelha?
-Antebraço forte para sustentar o treino?
-Abdome e lombar equilibrados?
-Em que parte da periodização ele está?
-Exercícios que vou aplicar?
-Que intervalo vou utilizar entre alguma série específica?
-Treino mais tensional ou mais metabólico?
-Que zona alvo usar para uma série específica?
-Quantas séries aplicarei para cada grupo muscular?
-Que cadência utilizarei para uma série específica?
-Priorizarei isometria, concêntrica ou excêntrica nesta série específica?
-Variáveis de treino pra cuidar: execução, posição, controle de repetições, controle de intervalo, carga utilizada, percepção de esforço, controle de tempo de execução...


Ao final destas perguntas apenas superficiais, a seguinte orientação, por exemplo:

"Vamos começar aqui com uma série de 6 a 10 rep. com execução controlada"

Tirando as variáveis que ocorrem dependendo da resposta de cada pergunta gerando novas perguntas com novas respostas.
Se fosse fazer um esquema, não caberia na tela.

Isto para um aluno. Agora pensem na individualidade e de quantos se atendem ao mesmo tempo num personalizado.

Tudo isso é feito em segundos antes de dar a orientação.
Não digam que é fácil e que qualquer um faz somente pq a orientação final é simples.
Tanto não faz que na própria área tem muitos que não sabem nem por onde começar e prescrevem coisas prontas.

Valorizem-se.

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